O que é m-commerce e qual é a diferença dele para o e-commerce?
- agenciax10
- 28 de nov. de 2018
- 3 min de leitura

Com toda certeza você já sabe o que é e-commerce, não é mesmo? Mas e o que é m-commerce, você saberia dizer? Se a resposta ainda é mistério para você, não se assuste. Trata-se de um conceito que somente nos últimos anos começou a ganhar forma no Brasil.
Em grande parte da Europa, na Ásia, nos Estados Unidos e no Canadá, o termo está um pouco mais difundido. Isso se deve especialmente à popularização dos smartphones e das redes 3G e 4G. Hoje em dia, o número de pessoas que estão conectadas o dia inteiro – e com acesso a uma conexão de boa qualidade no celular – é enorme. E é por isso que o Brasil começa a figurar como um competidor relevante nessa lista.
O que é m-commerce?
M-Commerce é uma sigla para “mobile commerce”, ou seja, comércio via dispositivos móveis. Hoje, os celulares passaram a ser a porta de entrada dos consumidores para o mundo virtual e, por essa razão, é natural que boa parte das compras também ocorra por intermédio desses dispositivos. Assim, o comércio relacionado às compras feitas via celular é o que caracteriza o chamado m-commerce.
Os primeiros itens que vingaram no comércio via celulares foram os aplicativos para os próprios smartphones. Além disso, toques musicais, apps, jogos e serviços por assinatura começaram a se destacar nesse formato e hoje representam um mercado gigantesco. Contudo, a evolução das compras via celular não parou por aí.
As lojas físicas, que já haviam criado suas lojas virtuais, perceberam que o número de usuários que finalizavam as suas compras via smartphone não parava de crescer.
Entretanto, seus sites ainda não estavam adaptados para receber esse tipo de transação e o resultado disso eram consumidores frustrados pela experiência ruim que obtinham.
A era do consumo mobile
Foi a partir da popularização das redes 3G e 4G que o consumo via celular aumentou consideravelmente no país. As principais lojas criaram aplicativos ou versões mobile de seus sites de forma a atender a demanda crescente. Assim, para quem tem uma empresa com presença na web, oferecer um site adaptado para celulares é hoje quase uma obrigação.
De acordo com o CEO da Real Trends, plataforma de análise e gestão de vendas para o Mercado Livre, há cinco anos as vendas via dispositivos mobile representavam apenas 10% do volume total online. Hoje, em muitos casos elas já superam os 60% e a tendência é que esse número aumente ainda mais.
Os celulares estão chegando cada vez mais cedo nas mãos das crianças. Dados da Anatel indicam que hoje há mais números habilitados no Brasil do que habitantes – muitos possuem mais de uma linha em seus aparelhos. Já uma pesquisa da Mobile
Time, realizada em parceria com Opinion Box, indicou que nas casas em que há smartphones, mais de 70% das crianças entre 10 e 12 anos já têm o seu próprio celular.
Esses usuários que estão adotando essas tecnologias cada vez mais cedo serão a base dos consumidores do futuro. Portanto, manter a sua empresa adaptada a essa realidade, pensando em sites “mobile first”, é mais do que apenas uma tendência, mas também um caminho sem volta. A presença dos companheiros de bolso deve se tornar ainda mais forte com o passar dos anos.
Portanto, o m-commerce preconiza que os sites mobile devem ser adaptados para os smartphones, sejam eles Android ou iOS. Além disso, deve existir a opção de acesso via navegador. A usabilidade também é um fator determinante. Os sites mobile precisam carregar mais rápido e consumirem menos dados.
E aí, sua empresa já está adaptada a essa realidade? Se a resposta for negativa, é melhor pensar em proporcionar uma melhor experiência para acesso via celular desde já. No futuro, certamente eles se tornarão ainda mais dominantes.
Fonte: Sage
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